Teu fã

Benção Irlandesa

Deus não pretende...

Ditado Oriental

É com você

Grande Mãe

Leminski

Quem me condena

Alento

Tua boca

Meu vício é você

O amor não é louco

Teus beijos em mim

Hoje

Como não me apaixonar

Fim

Alegria da Alma

Amigos

Necessitamos, sem falta

Sou assim

Meu Anjo Lindo

Amor

Amo-te

QUARTO DE MOTEL

QUARTO DE MOTEL

Encontro marcado,
ansiedade no ar,
sinto o cheiro de teu corpo,
que me faz embriagar...

Dou um trato nos cabelos,
ponho minha melhor roupa,
já me vejo ao teu lado,
desfrutando a entrega louca...

Já abasteci o carro,
vou cumprindo o meu papel,
pus um suave perfume,
já reservei o motel...

No caminho vou pensando,
que loucuras cometer,
que prazer alucinante
eu quero contigo ter...

Parece a primeira vez,
estou qual adolescente,
o teu corpo sedutor,
não mais sai de minha mente...

Ao chegarmos na alcova,
previamente preparada,
no simples fechar da porta,
minha roupa é retirada...

Vais abrindo meus botões,
passando a lamber meu peito,
com um leve empurrão,
me força a deitar no leito...

Com uma fúria ensandecida,
me beijas então a boca,
suas mãos a me alisarem,
trazendo a vontade louca...

Vais descendo os teus lábios,
atingindo o meu sexo,
me sugas alucinada,
tudo em volta perde o nexo...

Deixas-me um pouco livre,
para as vestes retirar,
e completamente nua,
volta ao meu corpo atacar...

Mudas de posição,
virando-se bem devagar,
traz tua gruta em minha boca,
suplicando te sugar...

Sou amante obediente,
e te sorvo vorazmente,
infiltro toda a minha língua,
em teu sexo ardente...

Quando sentes que o tesão,
já não mais vais suportar,
te posicionas de quatro,
pedes pra te penetrar...

Atendo o teu apelo,
não me faço de rogado,
e em menos de segundos,
meu membro está aninhado...

Observo tuas ancas,
coisa igual sei que não tem,
entro e saio de tua fenda,
num gostoso vai-e-vem...

Com estrondosos gemidos,
com contrações sem iguais,
remexes todo o teu corpo,
vais pedindo mais e mais...

No ritmo alucinado,
o tesão crescendo aos poucos,
não suportando a pressão,
gozamos feitos dois loucos...

Deitamos um sobre o outro,
os corpos extasiados,
com as seivas de espermas,
nos dois sexos lambuzados...

O mundo lá fora some,
me deleito com teu mel,
nós dois aqui dentro entregues,
neste quarto de motel ...

José Cardoso

Escrava

212

A razão do amor

 

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