VIDA GENTIL...

VIDA GENTIL...

São inumeras razões por que deixei de amar....

Quebrado como um vaso de barro preciso ser
restaurado...
levado ao forno e transformado em um novo vaso...
Estilhaçado como um cristal passei a ferir...
como vidro espalhado não consegui me recompor
Amassado como uma roupa amarrotada fiz de
minhas dobras um sentido inverso da beleza de
uma roupa passada.

Segui aos tropeços...

Com sêde de amor deixei me levar machucando
meu coração desavisado...
Inumeras razões que me deixaram pelo caminho...
Fui ferido qual passaro alvejado

Hoje olho pelos lados...vivendo de sonhos do
passado...me alimentando de momentos idos...
já nem sofro mais por estar calejado pelo tempo...

São inumeras razões por que deixei de amar...

E entre o céu e a terra...entre o espaço e o tempo
vou vivendo...matando a sêde nas gentilezas que
a vida me concedeu...
assim não sofro e nem faço sofrer

isso já é amar demais...!

TÅRSØ CÅVÅ£ËÎRØ

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